Seventeen years later

Irá sempre recordar como o dia em que a inocência desapareceu. A realidade fez-se apresentar de forma rápida, bruta e cortante. A vida nunca mais seria a mesma. Nem a deles, nem a dela.
O salto para o mundo dos adultos foi cruel, frio e demasiado cedo. Ela acabou por aceitar, mas a sombra era demasiado pesada.
Seventeen years later...it still is!

Antes estivesses calada

Se aqui disse no inicio do ano que já tinha realizado a maioria dos meus desejos para 2012, o facto é que devia ter estado caladinha.
Pouco depois a minha vida fez o favor de mudar por completo e virar de cabeça para baixo.
Perdi o emprego, não consigo encontrar outro, a felicidade plena que tinha varia agora entre dias bonzinhos e dias péssimos, chegando a roçar a semi-depressão e para ajudar à festa, as pessoas à minha volta parece que endoideceram e resolveram infernizar-me o juízo. Por cada meia hora de felicidade tenho dias de chatices.
Obrigada vida, pela bela merda que tens sido nos últimos anos!

Noticia de Ultima Hora

Acabei de ver na SIC Noticias, que o recurso do violador de Telheiras para o Supremo Tribunal de Justiça, valeu-lhe uns belos 22 anos de prisão, ou seja, mais 1 ano do que já tinha sido condenado.
Bem feitinha, não tenho pena nenhuma. Este caso já deu aliás na altura, um pequeno bate boca aqui no blogue, com um defensor deste gajo.
É bom saber que ainda há pessoas com sentido de justiça no nosso país, nomeadamente os juízes em causa.

Estados de alma

Temos pais que adoramos, namorados que amamos, amigos maravilhosos. Temos saúde, ainda temos com que nos sustentar, mas mesmo assim temos dias de perfeita depressão.
Estar no desemprego deixa-nos um sentimento de inutilidade. Vemos a nossa vida a andar para trás. Vemos os sonhos e projectos adiados.Tornamos a depender de outros, sentimos-nos de novo os adolescentes que já não queremos ser. Damos um passo (grande) atrás na nossa e vida e no momento em que temos o país, damos por nós a pensar que este estado não será assim tão passageiro.
É inevitável olharmos à volta e vermos as pessoas que vão e vêm do trabalho, que vivem do seu esforço e que por acaso, até têm um ar feliz e não sentir uma pontinha de inveja.
E ouvir alguém queixar-se do emprego que tem, faz-nos trepar paredes, porque também queríamos ter um emprego de que nos queixar.
Queríamos ter um emprego, ponto! Queríamos ter colegas parvos, um patrão chato, um 9h-18h que nunca mais acaba, dois transportes para apanhar, 1h de almoço em que não sabes o que fazer já que almoças em 20m, um ordenado base de 500€. Queríamos isso tudo.
Só queríamos estar empregados, ter um ordenado a que chamar nosso ao fim do mês. Só queríamos que este sentimento de inutilidade, passasse! Só isso!

Qualquer coisa não bate certo!

Não sei como funciona o sistema que acolhe e mantêm os refugiados que chegam ao nosso país e muito menos como é que estes refugiados sobrevivem aqui em Portugal, mas vê-los a tomar o pequeno almoço às 10h da manhã (isso é que é dormir, hein) e a passearem-se para a trás e para a frente com iPad's e iPhones, deixa-me desconfiada de que aquilo não deve ser produto do seu trabalho, não!

Faz-me alguma espécie #4

Pessoas que se metem com bebés e crianças pequenas. Daquelas que falam de modo parvo, que fazem barulhos estranhos, que fazem adeus, que tiram coisas da mala para brincar com as crianças, mas tudo isto ao ponto de as próprias crianças se sentirem incomodadas e com vontade de os mandar à merda, ainda mesmo sem sequer saberem falar.