Da minha infância.
Foi uma infância feliz. Fui durante 9 anos a filha mais nova, o mesmo número de anos a neta mais nova do lado da familia paterna e durante 3 anos a neta mais nova do lado da familia paterna.
Não tive o mundo, mas os meus pais sempre souberam dar-me o que me fazia falta, principalmente amor.
A casa onde cresci, era como um castelo para mim. Tenho episódios fantásticos que ainda hoje o meu pai conta, onde fazia coisas que não lembravam a ninguém, e outros que apenas agora passados alguns anos tive coragem de contar.
Mas fui muito feliz. Vivi numa época em que não pediamos Playstations no natal e nem sabiamos o que era a internet, mas era feliz à minha maneira.
Nunca realmente acreditei no Pai Natal, pelo simples facto de que achava impossivel ele passar na minha chaminé.
Levei alguns tau-taus por ser irrequieta e por fazer algumas birras. Tive uma unica Barbie e uma boneca de trapo que ainda hoje guardo (claro que tive mais bonecas, mas estas marcaram-me).
Fui menina que se fartou de brincar com carrinhos, que o meu pai me trazia do trabalho. Andava sempre atrás dele, daí o meu amor por automóveis.
Quando tiver filhos, espero poder dar-lhes o amor e a felicidade que tive. Espero que eles um dia recordem a infância com o mesmo carinho que eu.
Eu era aquela menina deprimente que achava que era boa ideia vestir-se de Mãe Natal e o meu primo (que tem a mesma idade que eu) de Pai Natal quando a minha prima era mais pequenina.
ResponderEliminarDigamos que tudo azedou quando um Natal a minha tia disse: Olha o que a Mãe Natal te trouxe. E a minha prima disse "Qual Mãe natal, é a A. pá!".
E pronto, a modos que se calhar disfarço muito mal.
Foi-te dado então ao longo da tua infância o alicerce principal para a formação de uma futura mulher...
ResponderEliminaro AMOR é a base de toda a educação de uma criança...Parabéns a ti..e principalmente ao teus pais...por nunca te privarem de tal...