Quantas vezes vais olhar para trás,
Estás preso a um passado que pesou.
Quantas vezes vais ser tu capaz,
Fazer sair quem por engano entrou.

in Deixa o mundo girar - Polo Norte

É coisinha que me pergunto incessantemente. E nunca mais encontro a resposta.
Será melhor ir enfiar-me em vale de lençóis que isto não são horas para teorias, pensamentos, lamechices, deprimências e afins. Baaahhhh...

Y Viva España - #2

Jaime Alguersuari, piloto de Formula 1

Frases de mosaico 1.0

Todo homem é um diabo, isso não há quem negue, mas toda a mulher procura um diabo que a carregue.

E a catástrofe aqui tão perto

(Ilha da Madeira, 20 de Fevereiro de 2010)

Último balanço oficial: 40 mortos, 120 feridos, muitos desaparecidos e 240 desalojados.

Coisas que às vezes me distanciam do "ser gaja" - #2

TPM (Tensão pré-menstrual) - é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher. Os sintomas mais comuns incluem: Desconforto abdominal, irritabilidade, humor deprimido, aumento de apetite, hipersensibilidade aos estímulos, raiva, choro fácil, calores, palpitações e tonturas.

Eu sei tudo isto na teoria, já na prática não é bem assim. Como hei-de dizer isto, de forma a que a maior parte das mulheres não me rogue pragas? Ora bem, eu NUNCA tive TPM! É verdade. Sei lá o que isso é. Senão vejamos:

Desconforto abdominal - Isso é coisa para ter quando como demais, principalmente feijoada. Fora isso, não tenho nada de desconfortável, nem uma dorzinha. Temos pena.

Irritabilidade – É coisa para ter em dias de jogo de futebol, quando a coisa não está a correr bem para o meu FCP ou quando me cruzo com certos seres mentecaptos.

Humor deprimido – Alto! Esta tenho. Mas não implica estar com o período. Basta estar de chuva ou coisa género. Deprimo logo.

Aumento de apetite – Aqui a menina anda sempre com fome, tirando a altura em que acabou de comer. Ou a refeição é peixe cozido…

Hipersensibilidade aos estímulos – Ui, esquisitinha sou eu de nascença. Não gosto muito que me andem cá a tocar. Isto é só para gente com autorização ou em casos inevitáveis.

Raiva – Coisinha que me toma (mais uma vez) em jogos de futebol. É mais forte do que eu. Às vezes apetece-me corrê-los à bala.

Choro fácil – Eu tenho é alturas de falta de choro. Nem os meninos do Haiti, nem o filmezinho lamechas (alguns). É que não sai nada (e depois os meninos ficam constrangidos de chorarem e eu não =P).

Calores, palpitações e tonturas – Se o Fernando Verdasco passasse aqui por casa, eram certinhas.

E é isto. Não devo mesmo ser normal. Ainda me lembro das conversas de secundário, "Aiii, apareceu-me o xico. Estou com umas dores, que não me aguento. A ti não te dói?" e eu a sentir-me uma alien no meio delas. E a bela frase dos rapazes que sabiam sempre quando deixar as miúdas constrangidas "Olha-me esta. O Benfica joga em casa hoje, é?". 

P.S. I Love You


 E eu também!

[Porque apesar de não achar graça ao dia dos namorados, ninguém fica indeferente a uma história de amor.]

É coisinha para me irritar nº 6

Gente que não fala ao telemóvel, mas sim GRITA ao telemóvel.

É um dos dissabores de andar de transportes públicos, e agora, nem o metro escapa.
Há gente que além de levar o caminho todo agarradas ao zingarelho, ainda falam alto mas alto, para todo o autocarro ouvir, a maior parte das vezes conversas de nada.
O meu rico pai ultimamente também tem essa tendência, mas o problema dele deve-se com o facto de, por motivos profissionais, estar a ficar para o surdo e então acha que as pessoas do outro lado também ouvem mal. Mas normalmente um shiu costuma resolver a situação.

Conversas em crioulo então, são um tormento. Levei hoje com uma, deu-me dor de cabeça. Nem os phones enfiados nos ouvidos me salvaram, a menos que pusesse a musica tão alta, que daqui a uns tempos, quem estaria surda seria eu.

Há pessoas que além de botão On/Off, deviam trazer botão de volume.

Ladrão escondido com o rabo de fora

Lembram-se do ladrão entalado? Pois que volta a ser noticia.
Agora, o sacana do assaltante fez queixa contra o comerciante, alegando que foi agredido enquanto estava preso no buraco da parede. Como não conseguiu ver quem foi o alegado autor das agressões (porque estava com a cabeça dentro do Alisuper e o olho de trás é cego), acusa o proprietário.

Noticia aqui.

[Eu sei bem o que é que ele merecia. E era coisa para ter sido feita enquanto estava entalado.]

Mesmo que tomada pelo Alzheimer, nunca me vou esquecer:


Dos meus irmãos.

Foi a ler um post de um blog que leio regularmente, que me apeteceu escrever sobre eles.
Tinha 5 anos de diferença para a minha irmã mais velha e 9 para o meu irmão mais novo. Sempre me senti em igualdade com os meus irmãos, mesmo quando o pequenino nasceu, mesmo precisando ele de mais atenção.
Brinquei muito com a minha irmã, discuti, andei à porrada, andei aos mimos, aos beijos, passeei, adorava dormir com ela.
Partilhei com ela os seus primeiros amores, as suas primeiras desilusões, mas a diferença de idades a certa altura nota-se e ela deixou de me contar tanto as coisas. Não estranhei porque os meus interessem eram também outros.
Depois apareceu o pirralho. Já ninguém esperava, foi o safado, mas aqui a menina com o seu sentido muito apurado (não sei se o sexto, se qual é), andava com uma vontadezinha enorme de ter um irmão. Irmão mesmo, porque eu sempre quis ter um rapaz como irmão e era até mais velho, mas pronto, foi o que se arranjou. E foi a felicidade.

Eu: Yupi, yupi que vem aí um menino.
Pai: Tem lá calma que pode ser uma menina.

E trata de arranjar nome para a menina. E porque se gostava de pôr o nome da avó, e da tia não sei quantas, blablabla.

Eu: E nome de rapaz? Já arranjavam um. Eu quero que seja M.

E vai de ninguém ligar à fedelha, afinal já eram duas miúdas, também diziam que eu ia ser um rapaz, e saiu isto que para aqui se vê.
Vem a bendita ecografia, e a confirmação de que aqui a menina é que sabe. Um rapaz, a continuação da família. O meu sonho tornado realidade!
Levou com o nome do pai, ficando o M. para segundo nome, mas sendo pelo qual sempre foi chamado, assim como eu, que quase ninguém sabe o meu primeiro nome.
Foi mimado pelas manas, a mais velha que queria ser já uma senhora e eu que queria participar. Mudei muita fralda, dei muito banho, fui buscar muitas vezes à creche, tomei muitas vezes conta dele.

O M. tinha um atraso na fala, mas era um miúdo inteligentíssimo. Sem ninguém lhe ensinar, um dia desata a dizer a marca de todos os carros que por nós passavam na rua, adorava as letrinhas no fim dos filmes e uma musica dos Ugly Kid Joe, na qual sabia dizer no tom e tempo certo a bela palavra inglesa “you”. E tinha uma adoração, tal como eu, por carrinhos de brincar em miniatura.

Agora que não os tenho, dou-lhe ainda mais valor. Enchiam a minha vida de cor e alegria. Não sei como há irmãos que não de dão, que se debatem em tribunais por causa de dinheiro, terras e imóveis, que se matam sem dó nem piedade.

Dava a minha vida, para que eles tivessem a deles!

Datas

De todas as datas do calendário, as que menos gosto são sem dúvida, o Dia dos Namorados e o Carnaval.

Quando era pequena até gostava do carnaval, porque era a oportunidade de vestir algo diferente, de certa forma de ser outra pessoa. Assim que entrei na adolescência isso passou-me e a ultima vez que acharam piada em mandar-me com um balão de água, a coisa piorou.
Hoje em dia não acho piada nenhuma, e portanto não festejo, e agradeço que me deixem em paz. Mas é certo e sabido que na minha zona há muita canalha que adora e nesta altura a atenção na rua tem de ser redobrada, se não quiser acabar feita pinto encharcado, passados 2 minutos de ter saído de casa.

O Dia dos Namorados, acho um completo disparate. É puro consumismo, porque quem ama, não ama mais neste dia só porque ele existe. Passei por duas ou três vezes, este dia com namorado e eles não levaram nada. Um deles ainda me deu qualquer coisa, eu não pedi nada, azar! E tenho mesmo a ideia que apenas por uma vez passei o dia dos namorados com o dito cujo.
Mas para quem gosta, tudo bem. Gastem lá dinheirinho à vontade, vão lá passear e dar beijinhos. Lembrar-me só de não ir para os lados do Parque das Nações neste dia, o ano passado estava impossível (não, a felicidade dos outros não me abomina, apenas há coisas que me enjoam.)

Este ano estes dias calham ali mesmo um em cima do outro. Ainda bem, acabam mais depressa. Acredito que as lojas estejam do mais piroso que há, porque deve ser difícil dividir as atenções entre o Carnaval e Dia dos Namorados. As montras devem estar algo saído de um filme de terror, tipo uma máscara de um macaco com um coração na testa, ou coisa que valha.

[Acho que quem fica a ganhar com isto são as Sex Shop’s. Afinal podem juntar o útil ao agradável. Uma mascara de enfermeira para o Carnaval, que depois serve para uma noite tórrida no Dia dos Namorados. É só uma sugestão!]

Castigado!

Tenho cá para mim que o Paulo Bento está a trabalhar na Comissão Disciplinar da Liga de futebol.

Quero!


Os meus gostos musicais abrangem muitos estilos, uns que não têm nada a ver com os outros.
Adoro estes moços. Não sei, adoro. As letras, o ritmo, não sei.
Mas gostei desta música, já cá canta e acho mesmo que quero o album.