É completamente inútil para a vossa felicidade, mas vi hoje:

Um reboque a ser rebocado. Decidi partilhar. Obrigada pela atenção.

Partilha

Não vi os Oscares. Stop. Não sei quem vestiu o quê. Stop. Não sei que foi a mais pindérica. Stop. Não sei quem ganhou o quê. Stop. Eu tenho uma vida. Stop. Mesmo que seja a dormir. Stop. Resolvi partilhar convosco...Stop.

Mais uma taxa para o Zé pagar

Desde ontem que nunca mais ninguém vai olhar para este objecto com os mesmos olhos. 


Que o diga o velhote que na semana passada apanhei a tentar rapinar um monte de sacos num supermercado cá da zona. Coitado, quando viu que tinha sido apanhado, fez festinhas aos sacos e fingiu que estava a ajeita-los.
Hoje a malta cá de casa quando foi à farmácia, já teve de trazer os medicamentos em braços, porque não lhes apeteceu dar 10 cêntimos por um.
Por isso, meus amigos quando forem ao supermercado agarrei-vos bem aos vossos saquinhos, que vão valer mais do que a vossa carteira.

E com isto já estou a ver cenas de filme, de pessoas a tentarem rapinar discretamente (ou não) os sacos do alheio. Mas depois pergunto, e aqueles sacos pretos para o lixo, que são grossos e por isso, muito mais difíceis de decompor? É que a maioria dos sacos de supermercado já eram bio-degradáveis. 
O que me irrita nesta taxa, é que se todos pagarmos os 10 cêntimos, podemos continuar a poluir à vontade.

Cinquenta sombras de Grey

A primeira vez que li este título pensei "Que merda é esta?". Pensava de facto que eram 50 tons de cinzento, dai não perceber o porque de cada vez mais pessoas andarem a falar disto. Depois descobri que era um livro. Pois, livros não é a minha onda, por isso nem ia dar-me ao trabalho de arranjar um emprestado.
Depois vi que andava tudo louco com o raio do livro, e é aqui que a minha pessoa se afasta com todas as forças da carneirada e pensa "Deve ser uma bela merda, para andar tudo doido com o livro". Depois descobri que era um livro altamente porco. Ah, grandes porcas, por isso é que andam todas doidas.
Depois começaram os rumores de que ia passar para o cinema. Depois passou mesmo e eu ainda ponderei ver o filme algures. Diz então que estreou hoje, e que as pessoas saíram muito desiludidas, que tem umas cenas coisinhas, mas nada demais. Ah seus javardões, queriam porcalhice da grossa, daquela bem trunga-funga, ali numa tela gigante para vos saltarem os olhinhos das orbitas, não era? Pois parece que ficaram no querer.
Eu é que já nem com o filme vou perder o meu tempo. Agora espero que isto não estrague o dia dos namorados por este país fora, é que andava tudo tão excitado com o filme, que parecia que toda a data dependia dele.

Há pessoas muito doidas

Estou para aqui a morrer de aborrecimento. Acabei de mandar uma mão cheia de currículos em resposta a uns tantos anúncios de emprego, não saio de casa desde Domingo, porque o carro do namorado deu o berro e está na oficina, e eu não tenho carro para ir ter com ele. Mas pior que tudo isto, o raio da minha madrasta também não sai de casa. Não sai porque chove, não sai porque está sol, não sai porque está vento, não sai porque lhe dói sempre qualquer coisa. Agora diz que se sente constipada...enfim.
Estava ela para ali a falar com não sei quem ao telefone, quando a oiço dizer do lado de cá:

- Mas isto não se pega pelo telefone...não, espero que não seja gripe. Há-de passar. Mas não é preciso desligares, já disse que isto não se pega assim. Pronto, faz lá como queiras. Adeus. (e desligou o telefone)
Olha-me esta, a despachar-me com medo de apanhar gripe...pelo telefone.

Isto acabou de acontecer. A pessoa do outro lado da linha desligou, porque estava com medo de apanhar gripe pelo telefone. Até aposto que adivinho quem era a peça. Gente doida, é o que me rodeia. E tanto lugar vago no Júlio de Matos!

Fevereiro

Chegámos ao mês de que menos gosto. Junta duas coisas que não me interessam para nada.
O Dia dos Namorados e o Carnaval!
Nunca gostei disto da obrigação de dar prendas num dia específico só porque toda a gente o faz, por isso, nunca o fiz. Avisava logo o novo namorado que - caso lá chegássemos - não havia cá melaço para ninguém no dia 14 de Fevereiro. Ah, lembrei-me agora que namorei com um rapaz que ficou a olhar para mim feito parvo, porque nem sabia o que acontecia a 14 de Fevereiro.

Adiante. Depois temos essa época maravilhosa (not) que é a altura em que toda a gente resolve envergar uma roupa e barrar a cara com maquilhagem, de modo a parecer uma coisa que não são. Raras vezes, há pessoas que aproveitam a roupa do trabalho e mascaram-se de médicos, bombeiros, polícias e afins (mesmo que seja pouco aconselhável).
E depois não percebo aquela panca dos homens se vestirem de mulher. Sempre me pareceu algum recalcamento escondido.
E o ter de andar duas semanas a olhar para todo o lado a modo de me conseguir desviar de algum balão de água enviado por uma qualquer besta? O terror!

Vale só mesmo por ser o mês mais pequeno do ano. De resto, era passarmos logo para Março, que é quando muda a hora e os dias ficam maiores.

Das pessoas que não aprendem com os próprios erros

Conheço uma pessoa daquelas que não aprende. Já expliquei 500 mil vezes que custa muito mais 10 segundos de um telefone fixo para um telemóvel, do que de um telefone fixo para outro fixo, que neste caso nem se aplica, visto que hoje em dia todos os operadores têm o tarifário de telefone fixo ilimitado.
Mas não, esta pessoa insiste em fazer chamadas do fixo para telemóveis. Liga para o telefone fixo e como a outra pessoa não atende, vai de ligar para o telemóvel. E pior, é que eu acho que é por pura preguiça de levantar o cú da cadeira e ir buscar o telemóvel. Depois quando a factura chega, olha para aquilo e exclama espantada "Então porque é que este mês tenho de pagar mais?".
E isto ainda implica o facto de não perceber que se a outra pessoa não atende, é porque não pode ou não lhe apetece. Eu cá quando quero falar com alguém ligo-lhe, se não atende azar. Fica lá o número, a outra pessoa que depois ligue de volta, ou tento mais tarde.